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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Morre-se



Acabo de receber a notícia da morte da mãe de uma amiga e não consigo mais nem ao menos viver sem de sobressalto me surpreender viva e corar de vergonha.Morre-se,sem mais nem menos,morre-se.Veio-me tal desespero em saber que vive-se para morrer,alimenta-se bem para depois ser vítima de um acidente ou bala perdida ou até mesmo ser sugado por uma doença qualquer.
Morre-se sem aviso,inesperadamente nos encontramos na mais ínfima solidão que a vida carrega,morre-se sozinho.Morre-se sem caveira que se diz boazinha a carregar machado,morrer é apenas reconhecer-se humano e encontrar-se enfim.
M...o...r...r...e...-...s...e...


Só para constar a inspiração ainda não voltou,este foi apenas um vislumbre.Não consigo escrever textos repletos de atos,no momento estou escrevendo uma história de um  alguém que ainda não sei direito quem é,sei apenas que é muito fraquinha e necessita muito de mim para sua falha existência.Espero que tenham paciência e aguardem essa menina travessa que é a inspiração voltar.

Um comentário:

Daniela Filipini disse...

Não se assuste assim. É como viver, inevitável, vive-se, e só.