Páginas

sábado, 23 de outubro de 2010

Amar-sem mau ou bem.Apenas Amar!


És uma das pessoas mais más que tive a oportunidade de conversar,fazes as pessoas se sentirem como um lixo sendo revirado por um cão faminto e pulguento.Tens o gosto,o prazer de ver os outros sofrerem e gargalha com tamanha crueldade.Chegou a declarar que Bruno é o cara-e não pelo goleiro excepcional que ele foi,mas pelo seu sangue frio de rir de toda aquela situação-e se sente bem ao jogar comida fora e saber que na mesma esquina tem um rapazinho implorando por migalhas para matar sua fome.
E não te condeno por agir dessa forma,posso ser todas as coisas mais baixas,mas não sou hipócrita.Sou canalha,vaca,estúpida,ridícula,má,desonesta,destemperada,babaca,arrogante,sonsa,cínica,invejosa-mas confesso tudo.Nunca foi minha intenção ser a menina boazinha,a protagonista chata e sem-sal.Sempre gostei dessa aventura de ser a vilã,de o mocinho se apaixonar por mim e depois dar com os burros n'água.Me divirto com a insensatez de pessoas que acreditam cegamente nessas embalagens de anjo,não sabem que atrás das piores embalagens residem os produtos de maior qualidade.Todos ignorantes,acreditam sem pestanejar em sua visão e se esquecem de sentir,de entrar em contacto e perceber a verdadeira essência.
Mas é você que me completa,que entende minhas crises existenciais e fica neurótico comigo.E me abandonar,por mais que goste não posso.Abandonar-me era um dos meus esportes favoritos,mas depois você apareceu e se me abandonar te abandono,portanto cuido muito bem de mim.Pois nossas maldades se unem e se tornam a coisa mais bela e pura.Porque nosso amor é a nossa salvação,é a nossa válvula de escape dessa maldade que persegue nossas mentes perigosas. Não há escapatória,então nos amamos.Nos entregamos desesperados a esse amor sem saber que o director ordenou que somente os mocinhos podem amar verdadeiramente e serem felizes no final.Cá entre nós,nunca ansiei por uma felicidade eterna ou mera felicidade,me importo somente em viver.Viver e não somente ser feliz.Como sempre fugimos a regra,alteramos a história em que éramos somente personagens desse mundo regrado por imbécies sofistas,provamos que vilãos também são capazes de sentir coisas boas,e de amar.
Amar aos extremos e cometer loucuras por amor,se entregar e amar sem regras,sem mau ou bem,feio ou bonito,magro ou gordo,inteligente ou burro.Apenas amar,afinal o amor foge a essas esteriótipos imbecis impostas pela sociedade.

Nada real,apenas mais um texto fictício-como a maioria dos textos que venho escrevendo.

Nenhum comentário: